Trago papoilas para o meu amor
rubras pétalas
que doces lábios
hão-de beijar.
Trago papoilas
pétalas doces
que derramam lágrimas de orvalho.
Trago lágrimas de papoilas,
unguento de extrema-unção.
DSR
domingo, 5 de outubro de 2008
segunda-feira, 16 de junho de 2008
TINHA NAS MÃOS O CERÚLEO DO CÉU,
Tinha nas mãos o cerúleo do céu,
Quando tu chegaste de mar ao peito
E ondas azuladas nos cabelos.
Sonhei tocar-te
Sonhei amar-te
Lá, no azul do teu mar,
Lá, no infinito,
Onde o mar e o céu fazem amor.
Mas o lençol de lírios
Fica muito além do infinito!
E nós continuamos espelhando-nos
Apenas
Sem nos tocarmos.
DSR
Quando tu chegaste de mar ao peito
E ondas azuladas nos cabelos.
Sonhei tocar-te
Sonhei amar-te
Lá, no azul do teu mar,
Lá, no infinito,
Onde o mar e o céu fazem amor.
Mas o lençol de lírios
Fica muito além do infinito!
E nós continuamos espelhando-nos
Apenas
Sem nos tocarmos.
DSR
segunda-feira, 19 de maio de 2008
UM POEMA DE AMOR
Ninguém gosta de mim
Ninguém sabe o meu nome
Ninguém já chama por mim
não interessa se sou pastor
se estou cego, surdo , mudo
se sou filho de Posídon
se estou acordado ou se durmo
Ninguém partiu no seu barco
e deixou-me só nesta ilha
tão bela e tão horrível
Ninguém deixou-me cego.
DSR
Ninguém sabe o meu nome
Ninguém já chama por mim
não interessa se sou pastor
se estou cego, surdo , mudo
se sou filho de Posídon
se estou acordado ou se durmo
Ninguém partiu no seu barco
e deixou-me só nesta ilha
tão bela e tão horrível
Ninguém deixou-me cego.
DSR
domingo, 11 de maio de 2008
NA ARRÁBIDA
Debrucei-me no peitoril da janela,
beijou-me um vento doce e verde,
ao fundo, a aguarela dos teus olhos
embalava suavemente gaivotas,
que, no quadro do Portinho,
pintavam de branco o espraiar do teu corpo.
DSR
beijou-me um vento doce e verde,
ao fundo, a aguarela dos teus olhos
embalava suavemente gaivotas,
que, no quadro do Portinho,
pintavam de branco o espraiar do teu corpo.
DSR
sábado, 3 de maio de 2008
quinta-feira, 1 de maio de 2008
Oh filha de Zeus, imortal Afrodite,
Tu que tanto engano teces, em teu trono
Cintilante, não sujeites meu coração
A dor tão grande!
Vem, vem como quando um dia ao longe
A voz me ouviste, as súplicas me escutaste,
E a casa de teu pai abandonando
Até mim vieste,
(…)
Oh vem, vem agora e liberta-me desta
Angústia mortal! O que meu coração
Tanto deseja, faz que suceda. Vem,
Ajuda-me a lutar!
Safo (trad. de Eugénio de Andrade)
Tu que tanto engano teces, em teu trono
Cintilante, não sujeites meu coração
A dor tão grande!
Vem, vem como quando um dia ao longe
A voz me ouviste, as súplicas me escutaste,
E a casa de teu pai abandonando
Até mim vieste,
(…)
Oh vem, vem agora e liberta-me desta
Angústia mortal! O que meu coração
Tanto deseja, faz que suceda. Vem,
Ajuda-me a lutar!
Safo (trad. de Eugénio de Andrade)
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