Oh filha de Zeus, imortal Afrodite,
Tu que tanto engano teces, em teu trono
Cintilante, não sujeites meu coração
A dor tão grande!
Vem, vem como quando um dia ao longe
A voz me ouviste, as súplicas me escutaste,
E a casa de teu pai abandonando
Até mim vieste,
(…)
Oh vem, vem agora e liberta-me desta
Angústia mortal! O que meu coração
Tanto deseja, faz que suceda. Vem,
Ajuda-me a lutar!
Safo (trad. de Eugénio de Andrade)
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